Eu sou do interior de Pernambuco, de Serra Talhada, uma cidade como em  todo sertão, muito embebida no misticismo Cristão e, desde cedo, eu fui acostumado a orar para pedir a Deus, a Jesus ou a qualquer Santo, para resolver os meus problemas. (Isso é muito comum até os dias de hoje).

Convivi com o flagelo da seca e vi aquelas pessoas orando, orando, orando e nada de novo acontecia.

Parecia que as preces nunca eram ouvidas e muito menos atendidas.

Eu comecei a desconfiar que havia alguma coisa errada na forma como a Oração estava sendo ensinada e na forma como as pessoas praticavam a religião. 

Essa foi uma grande inquietação que eu tive na minha adolescência. Eu li a Bíblia pela primeira vez aos 13 anos e sempre tive uma busca espiritual muito grande. 

Além do cristianismo, eu estudei e pratiquei o budismo tibetano, e estudei hinduísmo, o zen budismo, a cabala, o xamanismo e o hermetismo, entre outras tradições espirituais.

Desde então, passei a ser um investigador da espiritualidade, porque no meu caminho, eu virei um cientista de mim mesmo (como eu costumo chamar), eu percebi que era importante integrar esses dois aspectos da mente humana: o hemisfério esquerdo e o hemisfério direito, a ciência e a espiritualidade, o masculino e o feminino.

E a questão da oração sempre me chamou muita atenção.

Foi quando eu descobri o trabalho associado aos escritos do Mar Morto, na verdade manuscritos, que foram descobertos nas ruínas de Qumran, há mais de 2000 anos, na região da antiga Mesopotâmia, exatamente na região do mar morto.

Em 1946/1947, dois pastores de ovelha encontraram dentro de uma caverna, sete manuscritos, e isso terminou abrindo uma grande pesquisa arqueológica que chegou, seis anos depois, a ter encontrado aproximadamente novecentos e trinta manuscritos.

Isso se transformou em um dos maiores achados arqueológicos com profundos desdobramentos para a humanidade.

Eles revelavam, em um material produzido em couro de ovelha e couro de vaca, tudo em condições muito especiais de conservação, com tecnologias avançadas, manuscritos que haviam sido produzidos inicialmente 200 AC até o ano 68 DC, e ali também estava a primeira versão da Bíblia Hebraica.

Isso permitiu entender o que aconteceu ali, quando o rei Constantino, no século IV antes de Cristo, fez uma grande reforma na Bíblia e autorizou retirar partes dos livros bíblicos e fazer alterações em alguns outros para que as pessoas entendessem melhor.

E foi exatamente aí onde se perdeu um conteúdo magnífico, extraordinário, e possivelmente a humanidade poderia ter tido uma outra orientação, já que a Bíblia passou a ser uma referência muito forte, sobretudo no mundo ocidental.

Esses achados do Mar Morto, foram atribuídos aos povos essênios, que eram povos do deserto, considerados povos de muita sabedoria e acredita-se até que Jesus interagiu diretamente com esses povos no período da sua vida em que não há registros bíblicos.

Os Essênios eram povos vegetarianos e que tinha uma conexão muito profunda com a natureza. O conhecimento desses povos se espalhou pelo mundo, chegou ao Tibete e em outras regiões do mundo e trazia a base de uma uma forma esquecida de orar.

Também no livro de Isaías, que faz parte dos manuscritos, havia uma orientação que se assemelha muito ao que nós estudamos na física quântica, que é como nós criamos um novo futuro no presente. Como nós podemos interferir no futuro, agindo de uma maneira diferente no presente.

Então, esse é um achado realmente extraordinário que traz uma forma de orar em que nos conectamos, através do sentimento e da gratidão ao que queremos atrair para a nossa vida.

É essa forma perdida de orar que eu passei a chamar de Oração Quântica, porque ela está baseada na sua vibração, que envolve, pensamentos, emoções e sentimentos.

E é exatamente sobre isso que nós vamos falar no nosso NOVO Workshop O Poder da Oração Quântica.